2016/08/08

vamos chamar-lhe David

A primeira vez que me consegui encontrar com o David, foi numa sexta-feira em pleno Parque das Nações. Estava vento e tal, mas nada de mais. Fui casual: jeans escuros, top às riscas azuis claras e brancas e sandálias rasas. Quase sem maquilhagem.

Ele lá se trocou e em vez de ir ter à estátua do Homem Sol, foi ter à estação do Oriente. Os nervos estavam à flor da pele e sentia-me uma adolescente de 15 anos no seu primeiro encontro. De notar, que este era o primeiro encontro depois de uma relação altamente disfuncional de 4 anos com um homem de 41 anos (sim, agora eu com 25 e ele com 41).

Depois de muitas borboletas na barriga, pensava eu que íamos beber café, mas ele preferiu andar pelo parque. Ok, até aqui tudo bem.

3 horas depois de tanta conversa em que ele falou mais dele do que eu de mim, já estava a ficar stressada porque ainda não tinha existido um beijo. Nem um beijinho. E tanta hora de conversa para não acontecer nada?

Lá fiquei cansada de estar tanto tempo a andar que tomei a iniciativa e beijei o rapaz. E pronto. A resposta dele foi "Estava a ver que nunca mais.". Onde mora o cavalheirismo? Estava à espera que fosse eu a dar o primeiro passo para ele saber o quanto eu o queria. Shame... Shame on you David.

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